sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Tulcan a Quevedo - Equador

Saí de Tulcan bem cedo com a intenção de chegar rápido em Quevedo, onde faria a revisão de minha moto. Por coincidência, na ída, havia feito a revisão nesta cidade, cujo povo gosta muito do Brasil e do Rio de Janeiro. Pelo meio da manhã passei por Ibarra e resolví parar para colocar gazolina. Abastecí a moto e toquei novamente pela panamericana em direção a Quito, onde cheguei no meio do dia. Dei uma volta pela cidade e pude curtir um pouco a beleza diferenciada daquela capital equatoriana. Depois de cruzar a avenida Amazonas, fui sair novamente na rodovia que me levaria a Quevedo. A chuva tinha dado um descanso e agora dava para viajar um pouco mais quente. De vez em quando, cruzava uma grande plantação de bananas, que o país exporta para todo o mundo.É uma qualidade de banana diferente, bem grande, duas vezes maior que a nossa banana da terra. Passei por Machachi e logo depois virei a direita pegando a direção de Portoviejo. Após algumas horas de viagem tranquila, cheguei finalmente a Quevedo. Fui direto para a casa do mecânico que havia me atendido na ída e já combinei com ele a troca de óleo e filtro da moto. Em duas horas a moto estava pronta e fui então para o mesmo hotel que havia me hospedado na passagem para o Alasca. Fui recebido pelo próprio dono, que deu-me as boas vindas, pessoalmente, junto com os dois filhos que trabalham com ele no hotel e no plantio de bananas. Ainda aproveitei a réstia de sol do final da tarde e dei um mergulho na piscina para refrescar-me um pouco. Jantei no próprio hotel e curtí um prato especial de frutos do mar, acompanhado de um vinho da Argentina. Depois, subí para meu quarto e iniciei minha sessão de internete com meus amigos e estrangeiros que passaram a acompanhar, diariamente, minha jornada de volta. Horas depois, resolví dormir e acordar cedo para tocar direto para a cidade de Tumbes, no Peru. Esperava começar a cruzar o território desértico peruano e mais uma vez desafiar o majestoso, árido e assustador deserto do Sechura, com seu vento de noventa quilômetros por hora, soprando sem trégua, lá dos confins do oceano pacifico. O incrível é que no Peru vc viaja quase sempre em regiões desérticas, às margens do Pacifico.

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