domingo, 4 de dezembro de 2011

Anchorage 2

Acordei cedo, tomei um café reforçado como costumo fazer todas as manhãs e fui esperar Luis, um amigo de São Paulo que hoje vive no Alasca com a mulher e a filha americanas e dirige uma empresa de turismo em Anchorage. Fomos no carro dele para a City Hall, prefeitura de Anchorage, onde seria recebido oficialmente pelo prefeito Dan Sullivan, uma figura muito afável, educada e acima de tudo, motociclista estradeiro. O prefeito pertence a um moto clube local cujos integrantes, para minha surpresa, andam todos de BMW. Inicialmente, trocamos patch dos nossos moto clubes e conversamos sobre o motociclismo estradeiro no Brasil e no Alasca, além dos lances mais importantes de minha jornada que muito o impressionou. Em seguida, entreguei-lhe uma camiseta do projeto tres americas com seu nome nas costas , na qualidade de integrante de honra do nosso motoclube, um trofeu que havia sido patrocinado pelo companheiro e irmão Bagulhão, uma bandeira de Nova Friburgo, além de um livro que retratava a cidade, enviado pelo prefeito em exercicio. De sua parte então, ofereceu-me várias lembranças da cidade de Anchorage e de seu moto clube, incluindo-se livros, boné, patch, botom e adesivos, isso tudo registrado pela imprensa local que havia noticiado minha presença com bastante destaque, dando ênfase para minha tentativa de estabelecer um recorde mundial de motociclismo estradeiro de longa distância, na categoria veterano ( 69 anos ). Encerrada a nossa troca de presentes e o registro da imprensa, voltamos a conversar sobre motociclismo estradeiro e do seu desejo de conhecer o Brasil, expresso e prometido numa dedicatória escrita no livro sobre o Alasca com que me presenteou na ocasião. Após colocar-se à minha inteira disposição, nos despedimos com a certeza de que tanto ele como eu tínhamos selado uma nova e duradoura amizade. Após despedir-me tambem do seu staff e do vice prefeito, descí com o Luis e fomos dar umas voltas pela cidade, incluindo-se uma visita a um morro muito visitado pelos visitantes para registro de fotos. Depois descemos e fomos para um restaurante chinês na base de buffet, como a maioria deles em Anchorage. Quando saímos do restaurante, comprei um cartão telefônico internacional para usar em orelhões e fui para o hotel descansar um pouco. Usei o meu cartão no próprio hotel e falei com meus familiares sobre o meu dia. O cartão telefônico internacional custa 5 dólares e permite vc falar 200 minutos, o que facilita muito seu dia a dia. À noite, caminhei duas quadras e fui comer uma pizza marguerita para variar um pouco da comida oriental e do salmon. Após comer a pizza, voltei caminhando para fazer a digestão e fui dormir.

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