sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Armenia - Colombia a Tulcan - Equador

Partí de Armenia cedo e com planos de chegar em Ipiales, na fronteira com o Equador, ainda no final da tarde. Vc deve evitar sempre viajar a noite na Colombia e principalmente evitar passagens noturnas em Aduanas. Com todo o próximo trecho programado, apanhei a Panamericana e toquei em direção a bela e famosa Cali, minha primeira parada para reabastecimento. Nessa região, que liga Cali a Medelin, dois grandes centros de produção e comercialização de drogas, na Colombia, vc cruza com várias barricadas do exército, onde vc é obrigado a parar e se indentificar. Em todas essas oportunidades fui muito bem tratado e não tive nenhum tipo de problema. Pelo contrário, me sentí um pouco mais seguro do que quando rodava pela America Central. Quase no meio do dia, comecei a cruzar Cali, onde a estrada se transforma numa bela avenida de várias pistas com a cidade se estendendo para os dois lados. Aproveitei para reabastecer a moto num posto grande e movimentado para evitar problemas com cartão de crédito. Com tanque cheio e estoque de água renovado, caí novamente na rodovia, agora em direção a Popayán. A chuva virara chuvisco e a viagem ficou um pouco mais confortável. Algumas horas mais tarde, parei num posto de controle policial e o sargento chefe do batalhão solicitou uma foto em minha companhia. Após a foto, conversamos um pouco e fui aconselhado a não pedir informações a pessoas que não trabalhassem na segurança do País. Continuei tocando e no inicio da tarde passei por Popayán e enfrentei um tráfego bem complicado até alcançar a Panamericana, novamente. Continuei na direção da fronteira e no meio da tarde atravessei a cidade de Pasto. Estava próximo de Ipiales, na divisa com o Equador e se tudo corresse bem, seguiria para dormir em Tulcán, já em território equatoriano. Como imaginava, alcancei a divisa por volta das 17 horas e procurei correr com os trâmites legais de um lado e de outro da aduana. Antes das 18 horas, estava liberado e já viajando nos poucos quilômetros que me separavam de Tulcán. Ao chegar na cidade, fui direto para o hotel Palacio Imperial, um pagode chinês muito luxuoso, com estacionamento seguro, diária bem razoável e uma comida chinesa excelente. Era tudo que eu precisava naquela noite. Comí muito bem, falei no telefone para casa e entrei na internete com os amigos leais que me acompanhavam no dia a dia de minha solitária e já quase vitoriosa jornada. Depois, só me restava uma ducha privilegiada e um merecido e profundo repouso.

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