sábado, 31 de dezembro de 2011

Arica a Calama

De Arica partí o mais cedo que foi possivel, tão logo conseguí tomar um café muito bom, servido no hotel. Como ia apanhar muito frio pela frente, dei preferência a comidas bem calóricas para suportar melhor o dia na estrada. Toquei direto até Huara onde dei uma parada para reabastecimento. O frio realmente estava muito rigoroso e o pior era a sensação térmica causada pelo vento. Porém o segredo do verdadeiro motociclista estradeiro é exatamente aprender a superar essas dificuldades e as  intempéries da mãe natureza que nos são impostas durante nossas jornadas. Fui tocando pela 5 até a entrada para Iquique, onde fiz um Pit Stop para tomar um café quente e expresso. Após alguns minutos curtindo o aquecimento do restaurante, saí para a estrada e toquei até o entroncamento com a estrada de Tocopilla, uma outra velha conhecida minha. Virei no sentido contrário e seguí para Calama, um antigo oásis do deserto do Atacama, hoje transformada numa cidade muito bonita, com muita água e super arborizada. Chegando na cidade, fui direto para a Hosteria Calama, hotel que sempre me hospedo quando passo por aquela cidade. Trata-se de um prédio alto, com garagem fechada, numa das principais avenidas da cidade e com um preço bem razoável. Subí para meu apartamento e depois de um banho bem quente, descí para comer alguma coisa. No restaurante, fui então avisado de que haveria uma greve de mineiros no dia seguinte e que eles fechariam todas as entradas e saídas da cidade à partir das cinco horas da manhã. Preocupado com tal noticia, pedí ao gerente para acordar-me as 4 horas da manhã para que eu tivesse  tempo de sair da cidade antes do bloqueio prometido pelos grevistas. Em seguida, subí para meu quarto e separei tudo que possuia de lã para enfrentar o frio da madrugada. Deixei tudo pronto e fui para minha convidativa cama aquecida.

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