quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Grande Prairie a Edmonton - Canada

Saí do hotel e fui diretamente para a oficina. Havia separado a corrente coroa e pinhão e pretendia resolver aquela pendência e voltar a viajar tranquilo novamente. Cheguei na oficina e desmotei toda a bagagem da moto. Aproveitaria tambem para trocar o óleo e o respectivo filtro. O filtro de ar, eles fariam uma limpeza, pois ainda dava para rodar mais um pouco. Esperei pelo menos umas duas horas para receber a moto de volta e começar a arrumar tudo novamente. Paguei minha conta e me mandei de volta para a 43 que me levaria até Edmonton. A moto parecia que tinha saído da agência. Estava toda justa e com a corrente nova estava andando uma barbaridade. Voltei a tocar bem mais quente e lá pelo meio dia passei por Whitecourt e aproveitei para reabastecer a moto. A temperatura voltou a cair e enquanto abastecia, tratei de apanhar umas luvas térmicas para usar por baixo das de couro. Voltei para a estrada e continuei tocando e me deliciando com a performance da moto. Coisa boa é viajar com uma máquina bem regulada e toda ajustada. Tinha pedido ao mecânico que providenciasse um reaperto na moto. Desde que saíra do Brasil não tinha feito nenhum outro aperto, principalmente no aro da roda. O serviço custava caro mas os caras realmente eram caprichosos na execução. E assim, super aliviado fui tocando na minha velocidade de cruzeiro. Passei por um desvio que me tomou um pouco mais de tempo e enquanto esperava, olhava para uma moça, funcionária da pavimentadora que ficava alí organizando a parada dos veículos sozinha, numa região infestadas de animais selvagens. Era realmente muito corajosa. Tão logo deram-me passagem toquei novamente em direção a Edmonton, onde fui chegar por volta das 18 horas, com o tempo já querendo escurecer. Fui para um motel na margem da estrada chamado Knights Inn e o Indiano que trabalhava na gerência, conseguiu-me um espaço coberto para a moto e bagagem ficarem protegidas da chuva que já começava a aumentar de intensidade. Em frente ao motel havia um restaurante Tailandês e fui até lá para matar a fome que já me incomodava. Depois voltei para o quarto e comecei o ritual de sempre falando com o pessoal no Brasil e fornecendo minha posição para o dia seguinte. Bem alimentado e depois de um banho quente não há como resistir a uma cama aquecida e confortável que me fez capotar literalmente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário