quarta-feira, 16 de novembro de 2011

San Antonio - texas a El Paso - Novo Mexico

Saí do hotel cedo, após utilizar mais uma vez aquela maquininha milagrosa de café e seu respectivo Kit, com as quantidades exatas e uma praticidade incrivel. Seguí em direção a freeway 10 e nela pretendia viajar até El Paso, quando passaria para a 25, que me levaria até bem próximo da fronteira com o Canada, na altura de Seattle, no Estado de Washington. Após a primeira hora de viagem, numa manhã chuvosa e com muito vento, apanhei uma saída em direção a um posto de gazolina onde depois de reabastecer o tanque da moto, saí em direção a uma loja Dennys para tomar um café reforçado à base de batata, ovos fritos, presunto e torradas. Na minha opinião, essa cadeia de lojas que se espalha por todo o país, tem o mais completo café da manhã para viajantes e turistas. Após a suculenta refeição matinal, apanhei um suco de laranja para viagem e coloquei-o no porta-garrafa que tenho em minha moto, pois pretendia curti-lo aos poucos durante o dia. O vento estava cada vez mais forte e a chuva continuava fraca, quase um chuvisco. Como estava com uma roupa própria para chuva e frio, que me havia sido mandada do Alasca pelo meu filho Marcio, fui tocando no mesmo rítmo sem nenhum tipo de incômodo. Apesar da estrada estar um pouco escorregadía, a rodagem da minha moto estava nova e só pretendia trocá-la bem mais adiante e de preferência, no Canada. Fui tocando a 120 km por hora, já que havia estabelecido tal limite como velocidade de cruzeiro. No meio da tarde , já mais ou menos próximo de El Paso, resoví reabastecer a moto que já estava no tanque reserva. Paguei em cartão de crédito, solicitei meu recibo da bomba e fui na drugstore do posto para tomar um café expresso que me caiu como uma luva. A tarde estava com a temperatura em baixa e a estrada começava a ficar nublada. Como mau tempo nunca me impressionou muito, continuei minha jornada numa boa, aproveitando o que aquela maravilhosa rodovia me oferecia em termos de conforto e segurança. Ao começar a escurecer e bem próximo da bela e rica El Paso, resolví dar uma parada para dormir e enfrentar aquele labirinto de viadutos, comuns na chegada e travessia das grandes cidades americanas, no dia seguinte. Tomei a primeira saída que anunciava vários hoteis e dessa vez, me encaminhei para um motel super 8 e cumprí o mesmo ritual de sempre, parando a moto na porta do meu quarto e embaixo de um avarandado que cobria a bagagem e evitava molha-la durante a noite. Troquei de roupa e saí caminhando em direção a um restaurante chinês que ficava ao lado da recepção e que tinha sido o responsável pela escolha daquele motel. Adoro a cozinha oriental e naquela noite me deliciei com um buffet muito variado e saboroso, além de um preço muito justo. Após encerrar com uma maravilhosa banana caramelada e um chafé típico americano, daqueles bem ralos, saí caminhando em volta do hotel, tentando fazer minha digestão antes de dormir. Nessa noite, ainda tentei falar com Claudio para combinar melhor nosso encontro na estrada, mas não conseguí localizá-lo. Falei com Deborah por telefone e logo depois fui dormir.

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