sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Medellin a Cartagena

Acordei muito cedo, quase madrugada e toquei para a panamericana em direção a Cartagena. Pretendia chegar antes do anoitecer e para tanto ia precisar aumentar o rítmo da viagem e parar o menos possivel. Como nesse trecho existe uma boa quantidade de postos de gazolina, eu poderia esticar o máximo e reabastecer baseado no nível do tanque reserva. Nesta região o número de barricadas do exército diminue muito e vc para menos, além do traçado da estrada, que muda muito pelo fato da aproximação do litoral. No fim da manhã, já havia alcançado a cidade de Montería, bem próxima do mar do Caribe. Após reabastecer a moto e curtir um delicioso sorvete, tirei algumas fotos com jovens colombianos que viajavam num ônibus de turismo em direção a Bogotá e voltei a tocar firme, dessa vez, na direção de Sincelejo , uma simpática cidade caribenha, bem próxima do parque nacional de Corales del Rosario, onde cheguei no meio da tarde. O tempo estava a meu favor e o sol resplandecente me ajudava a manter média de velocidade a que tinha me proposto a rodar. Finalmente no final da tarde alcancei a periferia de Cartagena, com um tráfego muito confuso por conta de consertos na rodovia que colecionava verdadeiras crateras. Ao me aproximar do centro e ultrapassar essa buraqueira, o fluxo melhorou e pude começar a curtir o visual maravilhoso de Cartagena, com seus prédios antigos num genuino estilo colonial espanhol. Mas o que encanta verdadeiramente a grande quantidade de turistas que procuram conhecer aquela pérola do Caribe, é a sua encantadora cidade murada, localizada no centro da cidade e nas margens do misterioso mar do Caribe com sua água clara e aparentemente tranquila. Tão logo passei pela cidade murada, principal cartão postal de Cartagena das Indias, divisei a torre do meu hotel, tambem localizado à beira mar. O hotel Cartagena Real, apesar de sua aparência de luxo, cobra uma diária bem razoável e oferece um serviço muito bom, incluindo-se internete, piscina, estacionamento privativo e um restaurante com serviço de buffet para os hóspedes. Alí, durante alguns dias, teria meu refúgio e base de operações na tentativa de conseguir um barco para fazer a travessia de minha moto para o Panamá, já que não existe rodovia ligando a Colombia , na América do Sul, com o Panamá, na América Central. No dia seguinte, após uma noite bem dormida, começaria a tratar desse problema, além dos trâmites aduaneiros.

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