quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Comitan de Dominguez - Chiapas - México - despedida

Nesta noite de despedida, resolvemos ir num restaurante bem tradicional, tipo botequim, mas que servia uma comida típica em porções, o que me facilitava a provar de tudo, inclusive algumas bem apimentadas que me lembraram os acarajés de Salvador. Foi uma reunião bem animada e não poupamos o assunto motociclismo estradeiro. Trocamos bastante informações, experiências e acima de tudo, planos para o futuro. Recebí solenemente a promessa de uma futura visita do moto clube Comitan ao Rio de Janeiro e fornecí para eles uma série de informações sobre a travessia da América Central, a parte da viagem mais temida pelo grupo. Encerrado o jantar, fui levado para o hotel e para minha surpresa, comunicaram-me que eu teria um comboio com parte dos integrantes que me fariam companhia até à famosa cidade de San Cristoban de las Casas, um dos patrimônios histórico e cultural de Chiapas. Fiquei muito feliz com mais essa homenagem e marcamos nossa partida para as oito horas da manhã seguinte. Quando eles chegaram, já os esperava na porta do hotel com a moto devidamente preparada para voltar às pistas. Era um dia útil e só sete integrantes conseguiram driblar seus compromissos de trabalho e se agregar ao grupo.De Comitan a San Cristoban eram apenas cento e sessenta quilômetros de uma bonita rodovia, com vários postos de policiamento e a maior quantidade de quebra molas que já tinha visto num mesmo trecho. Por isso mesmo, demoramos um pouco para chegar no nosso destino. Lá, tomamos um café tipo colonial à moda Chiapas e fomos rodar um pouco e conhecer o centro da cidade, onde tiramos várias fotos.Em seguida, acompanharam-me até uma auto estrada, pedagiada, que corta todo o Mexico, porém com um pedágio caríssimo.Após efusivas despedidas, toquei nesta estrada até próximo a Tuxla e depois apanhei uma via libre, estrada sem pedágio e toquei até Coatzacoalcos, via Villahermosa, já viajando pelo litoral. Havia deixado Cancun para a volta, pois para chegar no Alasca até meados de julho eu tinha que sentar a borracha. Parei num hotel muito simpático nas margens da panamericana, com garagem fechada e com eficiente circuito fechado de televisão. Era inicio da noite e eu estava realmente fatigado. Subí para o quarto tomei um banho reparador e descí para comer. Após degustar um pescado maravilhoso, fui para meu quarto e apaguei, literalmente.

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