quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Comitan de Dominguez - Chiapas - México - 2

Após minha caminhada diária e um super café no restaurante do hotel, apanhei uma Van e fui conhecer as famoss lagunas da região. É realmente um lugar lindíssimo e as lagoas de aguas transparentes, lembram muito a represa que margeia a rodovia Dom Pedro, em São Paulo. Passei uma boa parte do dia conhecendo os parques locais com suas matas densas e conservadas. Na parte da tarde, voltei para Comitan e fui conhecer um interessante e movimentado mercado municipal onde vc encontra de tudo e mal consegue andar no meio daquela multidão. Aproveitei para comprar e levar para o hotel algumas frutas da terra. No final da tarde, liguei o computador no meu quarto e aproveitei para responder meus emails e ter noticia da remessa do meu documento tão esperado. Tive a boa noticia de que ele deveria chegar no hotel num prazo máximo de tres dias. Aproveitei então para falar com Claudio pelo telefone e liberá-lo para ir tocando para Vancouver e nos encontraríamos pelo caminho. As férias dele estavam se esgotando e não valia a pena gastá-la, esperando-me no Texas, na casa de sua irmã que mora em Dallas. Mais otimista com as boas novas, troquei a roupa e fui esperar meus anfitriões mexicanos. Por volta das vinte horas, fui apanhado no hotel pelo presidente do moto clube e levado para a séde, onde eu seria homenageado com muito calor e carinho. Encontrei a maioria dos integrantes com suas esposas e filhos, um artista local que tocava músicas típicas através de um solovox que reproduzia sons de acompanhamento e muita alegria e hospitalidade. Tão logo sentei à mesa, o presidente do moto clube assumiu o microfone e além das boas vindas, ofereceu-me uma linda camisa do Comitan Moto Clube, o que retribuí de pronto, entregando-lhe uma camiseta do Projeto tres Américas e agradecendo mais aquela prova de amizade e fraternidade. Dalí para a frente, após uma foto ao lado de todos os motociclistas presentes, tudo se transformou em festa, com muita comida típica, músicas alegres e variadas, muita Tequila e cerveja, e acima de tudo, a hospitalidade mexicana expressa através de abraços e gestos carinhosos desse povo simples, porém históricamente revolucionário e patriota. No final da comovedora homenagem, ainda fui levado para a residência do presidente do moto clube, onde me foi oferecida uma dose de uma Tequila especial, que simbolizou definitivamente o fortalecimento de nossa duradoura amizade. Dalí levaram-me para o hotel, onde deixamos agendado um jantar para o dia seguinte, num restaurante típico e muito famoso, localizado no centro histórico da cidade. Tão logo se foram, apanhei minha chave e fui para meu quarto absolutamente borracho, como falam os mexicanos.

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