sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Coaltzocoalco a Vera Cruz - mexico

Como sempre, acordei cedo, tomei um café super reforçado, já que não paro para almoçar viajando e continuei minha jornada solitária pelo Mexico, agora em direção a Vera Cruz, uma bela cidade litorânea, localizada nas margens do golfo do mexico e caminho para Matamoros, cidade localizada na fronteira com os Estados Unidos, que eu havia escolhido para entrar no Texas. Procurei como sempre um posto da Pemex, distribuidora de petroleo mexicana, por serem sempre muito movimentados e por isso mesmo, mais seguros. Reabastecido o tanque e meu estoque de água mineral, toquei para Vera Cruz. O tempo estava muito bom e o visual do golfo do mexico é  muito bonito. Como sempre, escolhí a via libre para economizar o pedágio mexicano, o mais caro do continente americano. Para vcs terem uma idéia o custo do pedágio no Mexico é equivalente a quatorze dólares a cada cem quilômetros rodados. A única vantagem é que essas estradas pedagiadas são super policiadas e vc viaja mais relaxado. Em face da luta entre os cartéis de drogas e de tráfico de gente, com o exército e policia, o país vive um verdadeiro estado de guerra. E isso se torna muito visível nas vias públicas, pela quantidade de viaturas militares trafegando em todas as direções. E para falar em pedágio, o Mexico e o Brasil são os únicos paises americanos que cobram pedagios de motocicletas. Os demais, utilizam uma rota de passagem especial para motos, nos extremos das estações de pedágio. Aliás, os pedágios do México me fazem lembrar do pedágio da via lagos, no Rio de Janeiro, onde os motociclistas estradeiros brasileiros e estrangeiros são vergonhosamente assaltados. Minha viagem continuou por todo o dia sem problemas e com um bom rendimento. No final da tarde, sentí que chegava em Vera Cruz pela quantidade de hotéis localizados à beira mar e com acesso direto da rodovia. Como eles costumam anunciar o uso de internete, procurei um que oferecesse esse serviço. Como era baixa estação, as tarifas do hotel Oceânico estavam muito em conta e o dono do hotel havia passado uma longa temporada estudando no Canada e durante algumas conversas que tivemos sobre minha jornada para o Alasca, deu-me várias dicas que me foram muito úteis durante minha passagem por aquele país. Fiquei num quarto avarandado e fui autorizado a estacionar minha moto na porta da minha habitação. Isso, além da segurança, me facilitava o manuseio da bagagem. Tão logo me instalei, coloquei uma bermuda e fui andar alguns quilômetros na areia da praia. Na volta, após uma boa ducha fria, caminhei para o restaurante e comí uma caprichada mariscada à moda do chef. Ao sair dalí, só pensava em repousar. Após o ritual da comunicação diária, via internete, dormí profundamente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário