segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Matamoros - mexico a Brownsville - texas

Tomei calmamente meu super café em Matamoros, separei meu passaporte, os documentos de entrada no Mexico e toquei para a aduana americana. Como tinha um permisso de quatro meses no Mexico, fui direto para a imigração americana para tratar da documentação da moto. Após saberem que eu estava indo sozinho para o Alasca e impressionados com minha idade e resistência, nem vistoriaram minha bagagem e mandaram-me diretamente para o controle de passaportes. Não demorei mais que vinte minutos para ser autorizado a seguir minha jornada em direção a Brownsville, típica cidade do interior texano, localizada próxima ao golfo do mexico. Comecei então a viajar por uma freeway maravilhosa, sem buracos, quebra molas, insegurança e violência, com os quais havia convivido nas últimas semanas de viagem. O meu GPS, passou a ser um simples adorno, em face da numerosa e eficiente sinalização nas estradas. Passei a rodar numa velocidade média de 120 km e a desfrutar daquele absoluto conforto. No inicio da tarde, usei uma daquelas saídas que sinalizam postos, hoteis, restaurantes, etc..., e parei para reabastecer a moto. Vc simplesmente coloca seu cartão de crédito na bomba, sinaliza a quantidade de combustível que pretende, coloca a mangueira no tanque da moto e aguarda a conclusão daquela operação, para apanhar seu recibo fornecido pela própria bomba e seguir o seu caminho. Se precisa usar um banheiro ou comprar algo na drugstore do posto, deixa a moto parada na própria bomba, uma das dez espalhadas pela estação se serviço e vai resolver seu problema sem qualquer preocupação. Com a moto abastecida, resolví que daria uma esticada a dormiria entre Kingsville e Corpus Christi. O meu esquema de viagem havia mudado radicalmente e dalí para a frente não iria mais programar minhas paradas com muita antecedência. Viajava pela 77 e pretendia apanhar a 10 na altura de San Antonio. O Texas é um estado muito rico e com um visual muito bonito. Fui tocando e um pouco antes de Corpus Christi resolví apanhar uma saída que me levaria diretamente a um hotel da cadeia Days Inn, cujos preços combinavam com meu orçamento. Ao chegar, paguei minha diária com cartão de crédito e dirigí a moto para a frente do meu quarto, o que me facilitava em muito o manejo da bagagem. Após uma revitalizante  ducha, saí caminhando umas duas quadras para comer num Burguer King. Após saciar a fome, voltei para meu quarto e cumprí a rotina daquela noite, avisando aos familiares e amigos da minha chegada em território americano. 

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