segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

São José dos Campos - Piquete e Resende

Acordei bem tarde em São José dos Campos, tomei um café muito gostoso e completo e depois partí em direção a Taubaté onde marcara um encontro com o José Otavio, na porta da concessionária Chevrolet, localizada em frente ao viaduto de acesso à cidade. Tão logo estacionei a moto, nosso amigo chegou na sua máquina e seguimos para sua linda residência. Lá, para começar, Gugu ensinou-me a usar uma simples madeira que substitui toda a parafernália de colocação dos descanso central para levantar a roda traseira e lubrificar a corrente. Invento simples e prático que já estou utilizando em minha moto. Em seguida fui apresentado a Marcia, sua mulher, uma figura muito simpática e agradável, que nos levou para a mesa e nos ofereceu um almoço delicioso e muito apreciado por nós. Após a refeição e a hospitalidade do casal, despedí-me e toquei para Piquete, onde tinha um outro compromisso com um grande amigo e incentivador da minha jornada. Fiquei uma boa parte da tarde em sua casa e depois toquei para Resende. Antes da divisa do Rio de Janeiro, apanhei uma pancada de chuva típica de verão e resolví parar no posto Graal próximo a Queluz, para reabastecer a moto e esperar o toró se transformar em chuva. Uma meia hora e tres cafezinhos depois, partí em direção à divisa com o Rio. Estava em dúvida se parava para dormir em Penedo ou em Resende. Por fim e por ser mais prático, parei num motel localizado nas margens da Dutra logo após a rodoviaria e o viaduto de acesso a Resende. Conseguí deixar a moto estacionada na parte coberta da chegada na recepção e fui tratar de falar com os amigos no Rio a respeito do meu horário de chegada. Soube então, que teria uma recepção na baixada, coordenada pelo jornal Motorcycle e pelo Moto Clube Pregos do Asfalto, que haviam reunido um grupo de motocclistas estradeiros e sempre interessados no vanguardismo do motociclismo do Rio de Janeiro, que iriam me encontrar no Km 0 da Via Dutra e dalí, em comboio, seguiríamos para a séde do detran de Duque de Caxias, na Washington Luiz. E mais uma vez ficou registrada a absoluta ausência da AMORJ, entidade que só existe no registro de criação, na chegada de um motociclista que trazia em sua bagagem um título mundial de motociclismo estradeiro de longa distância na categoria veterano, 69 anos, indo do Rio ao Alasca, ída e volta, solitariamente, além de um título de primeiro motociclista estradeiro sulamericano a participar do encontro de Sturgis, Dakota do Sul, o maior evento do gênero no mundo, pilotando sua própria moto desde sua cidade de origem, no Rio de Janeiro. Esse aliás é o exemplo de uma diretoria que há uma década e meia dirige nossa entidade sem receber um voto sequer dos milhares de motociclistas escudados do Rio de Janeiro, diferentemente do que ocorre em todos os outros Estados Brasileiros, onde as diretorias das AMOS são eleitas pelo voto direto da maioria absoluta dos seus motociclistas.

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